Ainda
na senda de desvendar algumas ideias em torno dos Movimentos Artísticos, continuamos a nossa viagem. Agora, a nossa aterragem é sobre a perspetiva de
entender o impacto que o renascimento teve na disseminação das mais variadas
correntes artísticas que vieram posteriormente.
Contextualização
histórica
Obs:
para melhor entendimento desse nosso artigo, sugerimos a visite o artigo
anterior da mesma linhagem: Gênesis dos Movimentos Artísticos
O
período exato do surgimento do Renascimento divide os especialistas, mas a
versão mais usada é de que começou mais ou menos no século XIV até ao XVIII.
Numa altura que a Europa passava por várias transformações, a saber: a
transferência do modelo económico feudal para capitalista; o
enfraquecimento da Igreja e a ascensão da ciência, etc. Isso levou a cultura é
redescobrir o homem e a natureza, através do racionalismo, empirismo e o mais
importante, da pesquisa de postulados de pensadores clássicos como o
Aristóteles, Platão e alguns primeiros padres da Igreja.
Consequências
imediatas nas manifestações artísticas
Pintura
– como o referido na artigo anterior (ver link sugerido), o homem era retratado
apenas de forma bidimensional, na era medieval. No renascimento com
aprimoramento da técnica da perspectiva o homem passou a ser representado de forma
tridimensional.
Dá-se o ênfase ao homem porque o Renascimento é, também, caracterizado pelo
antropocentrismo (homem no centro), ao contrário do teocentrismo da era
medieval.
Os
desenhos eram como que imitações da natureza, sem muitas abstrações
Música
– Ao contrário do canto gregoriano, nesse período começam a surgir já arranjos
polifónicos em várias vozes. Foi um período de grande avanço na orquestração e
a música instrumental. No entanto a evolução deu-se paulatinamente.
Autor: Isis Hembe